A Poesia Que Sinto!

Gosto de brincar com as palavras...Para mim, é um jogo onde coloco tudo o que sinto!A conselho dos Amigos, decidi criar este Blog para dar a conhecer e partilhar o que escrevo.
Desejo a quem ler, bons momentos de poesia e que se divirtam tanto como eu me diverti a fazê-la!
Letinha

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Isto é...


Hoje é Dia de S. Valentim, patrono de quem está enamorado...

E é um bom dia para vos contar um episódio que aconteceu comigo, há cerca de 13 anos...



Isto é…Amor!



Venho contar…a brincar
Uma história bem real
Tanta graça ela teve
Merecia vir no jornal!

Um dia…há algum tempo
Vivendo noutra cidade
Ainda com os dentes todos
E bastante mocidade
Um belo de um abcesso
Daqueles que dá piedade
Se instalou na bochecha
Para minha infelicidade!

Aflito… o namorado
Quis me levar à Urgência
Mas teimosa como sou
Disse logo: Não vou!
E ele perde a paciência…

Cheio de pena de mim
Pois mal podia falar
Diz: “Fazemos assim…
Vou eu dizendo que tenho
Um incómodo tamanho
Que não dá p’ra aguentar!”

Dessa forma, concordei!
Na Urgência eu parei
E lá o vi entrar…
Fiquei à espera no carro
Fumando o meu cigarro
Pois estava a demorar…

Quando por fim aparece
A nádega vinha a esfregar…
Furioso por demais
Diz p’ra mim: “Nunca mais!
Podes, com isso, contar!”

O que tinha acontecido
Para vir tão refilão?
O médico ao observar
Disse que a boca ia inchar
E que o melhor…era a injecção!

E antes de passar receita
Para antibiótico tomar
Diz p’ra ele: “Baixe as calças!
Uma injecção vai apanhar!”

Coitado do meu querido!
Vinha fulo e combalido
Com a injecção que apanhou
Ele, que não tinha nada
É que apanhou a picada
E a sua nádega é que inchou!

E quanto mais fulo ficava
Mais eu ria, divertida
E tanta risada dava
Que, de bochecha estendida
O meu abcesso rebentava!

Apesar de não ter levado
O tratamento correcto
Ele ficou com a picada
Eu fiquei sem o abcesso!


Letinha